Massacre de Jonestown

Em 18 de novembro de 1978, em Jonestown aconteceu um verdadeiro massacre com o suicídio coletivo de 913 pessoas.

O pastor ou reverendo como se intitulam nos EUA, Sr. Jim Jones criou o Templo do Povo.
A idéia era bem simples o Templo do Povo ajudaria os sem teto, desempregados e doentes de todas as raças em troca de dinheiro, terrenos, casas etc.

E a idéia colou. Rapidamente foi formado um séquito de fanáticos e o pastor fundou Jonestown, uma colônia na selva da Guianna, para tirar o seu grupo dos olhares indiscretos da sociedade americana.
E o que acontecia em Jonestown? Acontecia de tudo. Espancamentos, adoração ao pastor, provas constantes de fidelidade( os familiares costumavam denunciarem uns aos outros como prova de lealdade). A colônia era auto suficiente e vivia um modelo socialista de regime, eles estavam completamente isolados do mundo. Eram obrigados a admirar os cultos do Sr. Jones dia e noite. Sofriam represálias, inclusive sendo brutalmente espancados se tentassem sair de Jonestown.
Haviam orgias sexuais com crianças e ameaças constantes aos crentes que viveram com o Sr. Jones.

As notícias de tantos devaneios chegaram aos EUA e os familiares dos presos religiosos, digo, crentes fervorosos pediam ajuda aos congressistas para trazerem de volta seus entes queridos.
E o que fez Sr. Jones? Abateu a tiros o congressista Leo Ryan, dois jornalista e alguns dissidentes que queriam deixar a Guianna, numa visita programada.

Óbvio que o fim estava próximo, Jim Jones então reuniu seu rebanho para o último sermão, falou de inimigos e da suposta honra de morte à rendição.
O Sr. Jones exigiu que todo o seu rebanho bebesse cianureto com suco e foi prontamente atendido.
Mães meteram o veneno na boca dos filhos, esperando serenamente pelo glorioso fim.
E o fim aconteceu. 913 pessoas morreram. Famílias inteiras desapareceram. Morreram bebês, crianças, pais, velhos, Sr. Jones com um tiro no rosto e sua fiel esposa.

Em nome de quem?

(Na música Nome aos bois (do álbum Jesus não tem dentes no país dos banguelas) do Titãs Jim Jones é citado).