quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O Massacre de Roncesvalles

Ano 778.
O imperador franco Carlos Magno está lutando a sete anos para dominar a região da Espanha, mas um vilarejo ainda resiste, é Saragoça, que era governada pelo rei Marcílio. Marsílio e seus nobres, certos de que a derrota é inevitável, criam um plano para enganar os francos. Enviados de Marsílio prometem que ele será vassalo de Carlos Magno e que se converterá ao Cristianismo (religião oficial do império),  uma vez que o imperador tenha partido da Espanha. Mas o rei mouro não pensa em cumprir o acordo: tudo não passa de uma maneira de fazer com que os francos saiam do seu território.

Carlos Magno, cansado da guerra, retira-se do território e deixa seu comandante militar Rolando no comando da retaguarda. No dia 15 de agosto de 778, a retaguarda do exército franco foi atacada por bascos cristãos e islâmicos ao transitar pelos Pireneus - possivelmente na passagem de Roncesvalles (região montanhosa na atual Navarra, Espanha),  é vítima de uma emboscada, sendo atacada por vários batalhões de mouros que ascendem, no total, a 400.000 mil homens.

Carlos Magno e seus homens, são avisados da emboscada e conseguem retornar para tentar salvar seus homens, mas ao chegarem, chocam-se com a visão do massacre. Ninguém sobreviveu.

O exército franco persegue os infiéis até o rio Ebro. Os que não morrem pela espada acabam mortos afogados no rio. O exército franco toma Saragoça, destruindo todos os itens religiosos islâmicos e judaicos da cidade. Todos os habitantes são obrigados a converter-se ao Catolicismo (aqueles que se recusam, são decapitados) exceto a rainha Bramimonda, que é levada ao país dos francos, para que aceite "expontaneamente" o Cristianismo

O episódio de Roncesvalles foi um exemplo singular na história da Espanha: bascos cristãos juntaram-se aos mulçumanos para expulsar os francos, no que pode-se considerar como um exemplo precoce da identidade hispânica.

A destruição da retaguarda do exército e a morte de Rolando passaram a ser material para os poemas cantados pelos jograis medievais, num contexto em que Carlos Magno era lembrado como o imperador que conduziu várias campanhas contra os povos pagãos da Europa, como os saxões e os muçulmanos ibéricos. Nos séculos seguintes, essas campanhas passaram a inspirar e a ser inspiradas pela Reconquista e as Cruzadas, que também tratavam da luta entre cristãos e povos de outras crenças.

Um comentário:

  1. Lamento informare que los datos que manejas sobre la batalla de Roncesvalles no son correctos. Ya que obvian elementos tan importantes como la destrucción sin razón alguna de la ciudad vasca de Pamplona por Carlomagno.
    Te dejo un enlaçe para una visión más amplia y exacta de Roncesvalles

    www.euskomedia.org/aunamendi/21720

    Nada tiene que ver estos acontecimientos ni con la identidad de España. Que no existe hasta el siglo XIX.

    Un saludo desde el País de los Vascos

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